quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Mais que uma Reflexão, uma Lição de Vida...


TREINAR PARA VENCER


A menina ouvia com atenção os colegas da nova classe, que se apresentavam ao grupo contando coisas diversas sobre si ou seus familiares.
Um menino disse que seu pai era dentista e gostava de futebol; uma menina contou que seus avôs tinham fugido da Alemanha na Segunda Guerra Mundial, e que trouxeram na mala alguns pães duros para não passarem fome; outra ainda, destacou as habilidades de seu cachorro, que era treinado a obedecer todos os seus comandos de voz; e assim por diante...
Enquanto ouvia, a menina tentava elencar o que de mais interessante poderia contar para chamar a atenção dos demais. Pensou em dizer o quanto gostava de tocar violão ou sobre sua recente experiência na Disney, mas quando chegou sua vez, de tão nervosa acabou contando o que não havia planejado.
-“Sou filha única e sempre quis ter irmãos. Na verdade, queria ter um irmão mais velho... meus pais dizem que se tivessem mais filhos eu não poderia ter tudo o que tenho. Não estaria nesta escola, nem faria ballet e a natação que tanto gosto, apesar de minha deficiência.”
A conversa continuou até que o sinal do intervalo interrompeu a dinâmica. A professora então chamou a menina em sua mesa e lhe perguntou:
- “ Você tem deficiência, querida?”
- “Sim, professora. A senhora não tem?”
- “Não, respondeu-lhe prontamente, mas esse seu problema não é aparente, não é mesmo?”
- “Sim professora. Ele só aparece quando estou nadando.”
- “Como assim?”
-“É que todos os alunos da minha escola de natação já conseguem atravessar a piscina mergulhando, e eu ainda não. Sou deficiente nisso.”
O olhar sincero e despojado de preconceitos da menina chamou-me a atenção. Quantas deficiências temos nós todos, considerados perfeitos e normais? Por que insistimos em segregar e até desestimular a vencer os limites, aqueles que nos parecem limitados? Com um pouco de treino certamente a menina vencerá o desafio do mergulho, como também o treino e a inclusão podem capacitar cada individuo em sua deficiência.
Incluir é mais do que integrar.
Incluir é treinar e estimular aquele que, por qualquer motivo, ainda não conseguiu desempenhar uma determinada atividade. Agora responda: você também não tem uma deficiência?


Fonte: http://dionesbarcelos.blogspot.com.br/2012/10/reflexoesmensagem.html

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Ser normal é ser DIFERENTE.
E ser diferente, é tão especial.

Adquira já o seu!

Em outubro chegou mais um lançamento da Editora Artpensamento. O livro Inclusão no coração - A fábula do Grilinho e do Vaga-lume que aborda o tema da inclusão de uma maneira lúdica e emocionante.
O livro também conta com um projeto para explorar o tema da inclusão escolar ou até mesmo em casa.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Certíssimo


Faça parte você também!


Vídeo Educação Inclusiva



Recursos para a Educação Inclusiva

A criança chega à escola sem falar ou mexer braços e pernas. É possível ensiná-la a ler, por exemplo? Sim, e na sala regular. Para quem tem deficiência, existe a tecnologia assistiva, composta de recursos que auxiliam na comunicação, no aprendizado e nas tarefas diárias.
As chamadas altas tecnologias são, por exemplo, livros falados, softwares ou teclados e mouses diferenciados. "Existem recursos para comandar o computador por meio de movimentos da cabeça, o que ajuda quem tem lesão medular e não move as mãos", afirma a fisioterapeuta Rita Bersch, diretora do Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil, em Porto Alegre, onde as crianças que aparecem nesta reportagem são atendidas. Já as baixas tecnologias são adaptações simples, feitas em materiais como tesoura, lápis ou colher.

Teclado versátil
Matheus Levien Leal, 10 anos, está na 4ª série e tem paralisia cerebral e baixa visão. Ele usa um teclado com várias lâminas, trocadas de acordo com a atividade. A de escrita, por exemplo, tem cores contrastantes e letras grandes. O equipamento é programado para ajustar o intervalo entre os toques, evitando erros causados por movimentos involuntários.

Digitação sem erros 
O suporte, colocado sobre o teclado, chama-se colméia. Ele impede que o estudante com dificuldade motora pressione a tecla errada.

Jogos Coloridos
João Vicente Fiorentini, 10 anos, tem deficiência física e está na 2ª série. Por causa da dificuldade de segurar o lápis, ele usa materiais adaptados e aprende a escrever com jogos feitos de tampinhas e cartões plastificados. O material permite a João ainda relacionar cores e quantidades.

Num piscar de olhos 
O acionador faz a função do clique do mouse e pode ser ativado ao bater ou fechar a mão, puxar um cordão, piscar, soprar, sugar... O aparato pode ser colocado em qualquer parte do corpo do aluno. Com ele, é possível acessar livros virtuais, brincar com jogos e até digitar, usando um teclado virtual.


Não é preciso ter um local e computadores totalmente apropriados para pessoas com necessidades educacionais especiais, quando queremos ajudar alguém pequenas atitudes fazem grande diferença. Uma música, um software diferente, jogos educativos, uma pequena adaptação para aqueles que não tem mão, sons para aqueles que não podem enxergar e muitas cores para aqueles que não podem escutar. São com atos simples que podemos incentivar e incluir, e assim, poder revelar todas as habilidades que cada ser possui.