quinta-feira, 31 de outubro de 2013


Seja diferente

O que você tem feito?

O que precisa mudar nas escolas?

Confira o dia a dia da professora Eliane Correa, do CEU Navegantes, em São Paulo, responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE) da escola. Sua história nos ajuda a entender as principais dificuldades dos alunos com necessidades educativas especiais e a estrutura das escolas brasileiras para a inclusão.


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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Uma pequena mensagem de reflexão

Deficiências
(Mário Quintana)

Deficiente” é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
Louco” é quem não procura ser feliz com o que possui.
Cego” é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
Surdo” é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
Mudo” é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
Paralítico” é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
Diabético” é quem não consegue ser doce.
Anão” é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois: “Miseráveis” são todos que não conseguem falar com Deus.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Aos professores, com carinho

O blog parabeniza todos os professores do Brasil e do mundo em especial os professores Lassalistas pelo seu dia que é comemorado na data de hoje, 15 de outubro.
Hoje todos os parabéns vão para aqueles que dedicaram, dedicam ou dedicarão suas vidas para levar o conhecimento à todos: os PROFESSORES.
Parabéns pra TODOS nós!

Professor, peça fundamental!

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Como de fato podemos incluir os alunos com necessidades educacionais especiais?

Estamos vivendo um momento em que no mundo todo se fala na inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais, na rede regular de ensino. O conceito de Educação Inclusiva é relativamente novo no Brasil. Foi a partir de 1994 com a Declaração de Salamanca que o Brasil comprometeu-se juntamente com outros países a assumir o seu compromisso com esse público. Sabemos que a legislação é explícita, quanto à obrigatoriedade em acolher e matricular todos os alunos, independente de suas necessidades ou diferenças. Tanto que a nossa LDB 9394/96 é a primeira lei a ter um capítulo reservado a Educação Especial.
Para de fato podemos incluir os alunos com necessidades educacionais especiais, a instituição escolar deve mudar sua perspectiva de mundo, ajudar professores a repensarem seu papel e contribuir para a construção de uma nova geração – aquela que sabe que, entre as diferenças, todos somos iguais.
Nem sempre o aluno com necessidades educacionais especiais seguirá o mesmo currículo que os demais alunos. Cabe ao professor elaborar a flexibilidade do currículo adequando-o as possibilidades daquele aluno, bem como a seleção dos melhores métodos, estratégias e técnicas de ensino. Já no que se refere às adequações de mobiliários, ambiente, recursos educativos e equipe de apoio, cabe ao gestor da escola fazer as devidas modificações e ajustes, contemplando no Projeto Político Pedagógico (PPP), como este trabalho será desenvolvido, monitorado e mensurado.
A flexibilidade do currículo para os alunos que apresentam necessidades educacionais especiais não se trata de tirar conteúdos a serem trabalhados ou de reduzi-los, e sim de adequá-los, com pequenos ajustes por meio de estratégias de ensino e procedimentos diferenciados, bem como instrumentos avaliativos diversificados.
Também é necessário que no turno inverso o aluno realize atendimento com profissionais especializados, e que a escola também possa contar com especialistas que orientem e dêem suporte ao trabalho que o professor estiver desenvolvendo.
Incluir é uma tarefa da escola como um todo, no seu PPP, nas suas adequações físicas e de mobiliário, na aquisição de recursos materiais, no oferecimento de equipe de especialistas, na criação de novas metodologias que atendam esses alunos, na seleção de instrumentos de avaliação, no estabelecimento de critérios de aprovação e/ou reprovação, bem como na capacitação do professor que trabalhará diretamente com esses alunos.
A lei só poderá ser cumprida na sua integridade, e a inclusão realmente praticada, se todos os elementos que a viabilizem estiverem sendo contemplados.

Wellerson, que tem surdez, com seus colegas do 4º ano do fundamental: Matheus (ao centro), com distrofia muscular, e Caio (à esquerda).
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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

As leis existem, mas por que não são cumpridas?

Mesmo sabendo da existência de diversas leis, percebemos que grande parte das escolas e da população ainda exprimem certo preconceito quanto a inclusão escolar. É preocupante como a palavra inclusão é mal utilizada e interpretada.
Mas, porque as leis não estão sendo cumpridas?
1. Não há como incluir crianças com necessidades educativas especiais no ensino regular sem apoio especializado que ofereça aos professores orientação e assistência.
2. A estrutura física da escola deve acontecer, mas a principal mudança deve ocorrer no projeto político-pedagógico, a mentalidade das pessoas deve ser refeita. Não adianta termos uma escola com todos termos de acessibilidade se na cabeça do diretor, do professor, da comunidade, a inclusão não é aceita.
3. O professor deve fazer a inclusão agora. Devemos parar de falar de conscientização inclusiva e partir para o tempo da ação. É extremamente difícil exigirmos muito de um professor que é desvalorizado, que se vê pequeno. Esse profissional precisa enxergar que ninguém é mais importante que ele. Um professor é do tamanho da inclusão, somente quem percebe isso pode incluir toda sua turma.
4. As escolas e seus funcionários devem ter como visão: Que tipo de escola é a nossa? Que futuro queremos para nossos alunos? Uma escola boa não é aquela que possui ótima estrutura, mas sim àquela que aceita as diferenças e inclui, não integra.
5. Atualmente, nem todos cursos de licenciatura oferecem disciplinas sobre inclusão escolar. E muitos outros professores que hoje atuam ainda não sabem o que significa esse tema.
6. É mais fácil apontarmos os erros e dificuldades de um Portador de Necessidades Educacionais Especiais do que reconhecer seu talento em outras áreas.





A escola e os professores estão preparados para esse novo paradigma?

Em relação ao conceito educação inclusiva, estamos caminhando a passos lentos para realmente ter uma educação de qualidade  a todos. Vamos refletir um pouco sobre: A escola e os professores estão ou não preparados para trabalhar com a educação inclusiva? Sabemos que mesmo com uma certa melhora com o passar dos anos nesta questão do processo de inclusão, temos que crescer muito e evoluir em vários aspectos. Podemos dizer que só teremos bons frutos se forem feitos investimentos através da qualificação profissional. Desta maneira, a extensão e continuidade dos cursos de capacitação são fundamentais para a preparação dos educadores, agentes de apoio que atuam diretamente neste processo de inclusão social. Outro ponto a destacar são os investimentos em tecnologias, e em materiais didáticos que devem ser feitos para dar suporte aos educadores, já que sabemos que os recursos muitas vezes são precários. Seguindo essa linha de raciocínio, podemos afirmar que atualmente as escolas e todo corpo pedagógico não estão preparados para a inclusão, ou seja, devemos nos capacitar para ter a tão desejada educação de qualidade.


Aconteceu em Lisboa

Protesto por uma educação inclusiva frente ao Ministério da Educação

Cerca de cem pessoas de vários lugares do país estiveram nesta quarta-feira (09/10/2013) concentradas frente ao Ministério da Educação, em Lisboa, com o objetivo de denunciar e alertar para os atropelos de quem têm sido alvo: os alunos com necessidades educativas especiais. Exigindo melhores condições para estas crianças e jovens.
Foram pais e professores, cujos cartazes revelaram que vieram de vários lugares do país, que pedem uma “educação inclusiva”. “Sem educação não há inclusão” ou “basta de nos tratarem mal”, diziam alguns cartazes.
Os manifestantes prometeram ficar frente ao Ministério da Educação até às 20h desta quarta-feira, e queriam ser recebidos pelo Ministro da Educação, Nuno Crato, para que fosse iniciado um processo de diálogo.

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Fenprof diz que Crato é a “negação” do que deve ser um Ministro da Educação

Educação Inclusiva: Escolas preparadas ou não?

Um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que escolas públicas brasileiras estão mais preparadas para receber alunos com necessidades educativas especiais. Numa escola municipal em Águas Lindas de Goiás (GO) já existe uma sala de aula com carteiras e computadores adaptados, banheiros exclusivos, materiais pedagógicos e rampas que facilitam a vida dos estudantes. O dinheiro liberado para adequar os espaços de acordo com as limitações dos alunos é do programa Pró Acessibilidade, do Ministério da Educação (MEC).

INCLUSÃO
Viva essa ideia!

Crianças da esquerda para a direita: uma menina com Síndrome de Down, um menino deficiente visual, uma menina cadeirante, um menino com Síndrome de Down e uma menina negra.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Turma da Mônica e a Educação Inclusiva

Muito bom! Parabéns, Maurício de Sousa! Nos deixou uma mensagem extremamente positiva quanto ao respeito e capacidade de pessoas especiais.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Meu Patinho Feio

Meu Patinho Feio nos traz a fala de uma mãe, que, inocente, menciona um termo hoje em dia impróprio para a denominada deficiência mental ou intelectual. Ou seja, a mãe expõe um rótulo que pulula no meio leigo. “[...] A letra surgiu de uma carta apócrifa, em que uma mãe se dirige à filha chamando-a de Bela Adormecida.”. O termo “retardado não é referendado pelo autor da música. “[...] Em um verso de “Meu Patinho Feio - assumindo a voz dos pais -, um menino é definido como retardado.”.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Diga não ao preconceito

O preconceito com a inclusão existe porque o ser humano tem o costume de rejeitar o novo, já que esta mudança de paradigma é uma novidade. Porém temos que vencer o preconceito, aceitar o novo, saber lidar e, principalmente, respeitar as diferenças, afinal, todos nós somos diferentes.


Integração X Inclusão

A integração é quando um aluno introduzido em uma classe regular não tem interação com os demais colegas, está somente integrado em uma escola que se diz inclusiva, mas que não apresenta condições para a melhoria da educação em geral, ou seja, a escola não muda como um todo, são os alunos que se adaptam as exigências da instituição. “Nas situações de integração escolar, nem todos os alunos com deficiência cabem na turma de ensino regular, pois há seleção previa dos que estão aptos á inserção.”. (MANTOAN, p.23, 2005).
“... A inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional, pois não atinge alunos com deficiência e os que apresentam dificuldades de aprender, mas todos os demais, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral.”. (MANTOAN, p.24, 2005). A verdadeira inclusão beneficia todas as pessoas porque a inclusão é para todos e não só para os excluídos que provarem estar habilitados.
Inclusão é o privilégio de
conviver com as diferenças. (Mantoan)