quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Recursos para a Educação Inclusiva

A criança chega à escola sem falar ou mexer braços e pernas. É possível ensiná-la a ler, por exemplo? Sim, e na sala regular. Para quem tem deficiência, existe a tecnologia assistiva, composta de recursos que auxiliam na comunicação, no aprendizado e nas tarefas diárias.
As chamadas altas tecnologias são, por exemplo, livros falados, softwares ou teclados e mouses diferenciados. "Existem recursos para comandar o computador por meio de movimentos da cabeça, o que ajuda quem tem lesão medular e não move as mãos", afirma a fisioterapeuta Rita Bersch, diretora do Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil, em Porto Alegre, onde as crianças que aparecem nesta reportagem são atendidas. Já as baixas tecnologias são adaptações simples, feitas em materiais como tesoura, lápis ou colher.

Teclado versátil
Matheus Levien Leal, 10 anos, está na 4ª série e tem paralisia cerebral e baixa visão. Ele usa um teclado com várias lâminas, trocadas de acordo com a atividade. A de escrita, por exemplo, tem cores contrastantes e letras grandes. O equipamento é programado para ajustar o intervalo entre os toques, evitando erros causados por movimentos involuntários.

Digitação sem erros 
O suporte, colocado sobre o teclado, chama-se colméia. Ele impede que o estudante com dificuldade motora pressione a tecla errada.

Jogos Coloridos
João Vicente Fiorentini, 10 anos, tem deficiência física e está na 2ª série. Por causa da dificuldade de segurar o lápis, ele usa materiais adaptados e aprende a escrever com jogos feitos de tampinhas e cartões plastificados. O material permite a João ainda relacionar cores e quantidades.

Num piscar de olhos 
O acionador faz a função do clique do mouse e pode ser ativado ao bater ou fechar a mão, puxar um cordão, piscar, soprar, sugar... O aparato pode ser colocado em qualquer parte do corpo do aluno. Com ele, é possível acessar livros virtuais, brincar com jogos e até digitar, usando um teclado virtual.


Não é preciso ter um local e computadores totalmente apropriados para pessoas com necessidades educacionais especiais, quando queremos ajudar alguém pequenas atitudes fazem grande diferença. Uma música, um software diferente, jogos educativos, uma pequena adaptação para aqueles que não tem mão, sons para aqueles que não podem enxergar e muitas cores para aqueles que não podem escutar. São com atos simples que podemos incentivar e incluir, e assim, poder revelar todas as habilidades que cada ser possui.

2 comentários:

  1. Na minha opnião, todas as escolas deveriam ter um espaço especial para crianças especiais, afinal todos merecem ter a mesma atenção!! inclusive essas crianças que precisam de mais atenção que os demais.

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  2. Muito interessante a ideia de inclusão nas escolas, já que precisamos construir uma sociedade mais justa e sem preconceitos, e o primeiro passo para isto é a educação. Mas para que isso ocorra precisamos contar mais com o apoio de nossos governantes na parte de distribuição de recursos, e também com a humanização dos professores e sociedade.

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